quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Profissão do Diabo - Ou Não

Eu lembro que em uma das primeiras aulas que eu tive na faculdade, a professora de sociologia disse "Aposto que muitos que estão aqui resolveram escolher o curso de direito por verem naqueles filmes americanos advogados ganhando aquelas grandes causas." E nesse momento eu pensei "Puta que pariu, esse aí sou eu." Alguns filmes um pouco mais sérios da sessão da tarde acabavam em um juri com o clímax no momento em que o juiz dava a sentença, e eu achava muito irado quando no final o advogado vencia a grande causa. Um exemplo memorável é o filme do velhinho que tem que ir pra justiça provar que é o papai noel de verdade. Saindo da sessão da tarde, O Exorcismo de Emilie Rose (eu axo, tem exorcismo de tudo que é gente agora) é uma história de terror toda contada em um júri. O padre que realizou o exorcismo na Emilie, é acusado de homicídio culposo por acreditar que um demônio possuiu o corpo dela ao invés de ajudar ela no tratamento psiquiátrico. Já a própria advogada dele tenta provar que foi um caso de possessão demoníaca e a defesa é muito bacana. A idéia do filme é muito boa, e o filme mesmo é do caralho. Mas para entendermos melhor o mérito da questão do post, vou exemplificar com um filme que eu acho muito, muito foda:

Lembro até hoje do dia que vi esse filme na locadora e pensei "Pô, isso deve ser sobre um advogado que pega o caso mais fudido do mundo e no final consegue ganhar! Deve ser foda!" Não era do jeito que eu pensei, mas de fato, Kevin Lomax pegava cada criminoso escroto e conseguia com que ele fosse absolvido, mantendo um histórico impecável de vitórias nos tribunais, nunca tendo perdido um caso. Ele é recrutado para uma grande firma de advocacia de Nova York, e a história gira em torno da sua ambição, vaidade, do dinheiro e de uma conspiração sinistra envolvendo a firma. No filme, John Milton, o presidente da firma diz que escolheu a advocacia por essa ser uma profissão que estava em todo lugar, absolvição após absolvição liberando o mau cheiro até que chegasse aos céus. Basicamente, deixando o mal a solta por aí. Popularmente, soltando bandido. Então, o que há de nobre em soltar bandido? O trabalho do advogado não é soltar bandido, é o de garantir que a pessoa exerça o direito sagrado de defesa. Defender-se consiste tanto em justificar o que você fez (conseguindo daí uma legítima defesa, por exemplo) quanto provar que você não fez aquilo pelo qual estão lhe acusando. A justiça funciona da seguinte forma: A acusação acusa um indivíduo de ter praticado determinado crime e expõe fatos e motivos. A defesa contra-argumenta, expondo fatos contrários aos expostos pela acusação ou justificativas. O juiz, ou juri, vai jogar numa balança tudo que foi exposto pela acusação e pela defesa, ponderar sobre a veracidade dos fatos, sobre quem tem razão ou não e, dessa forma, decidir se a pessoa é culpada ou não. "Se é tudo tão bonito assim, então por que os advogados conseguem tirar os criminosos da cadeia? Por que ninguém vai preso no Brasil? Por que a justiça é tão injusta?" Acontece que, pra se ter uma boa acusação, é necessário que se tenha uma boa prova. E pra se ter uma boa prova, é necessário um trabalho bem feito da polícia e da perícia. Pra se fazer uma boa defesa, basta apenas ter um bom advogado. Se um dos órgãos citados falha, a acusação vai por água abaixo. Nesse ponto a defesa sempre vai estar em vantagem. "Mas porra, todo mundo sabe que ele é bandido!" Beleza, então que seja provado no tribunal, ou por acaso você acha certo prender alguém só porque ele tem 'cara de bandido' mas não se tem certeza do que ele realmente fez? "Mas fulano viu lá que ele fez! Porra, pra que tanto processo, tanta prova, tanta coisa? Num dá pra prender logo? Isso aí é bandido!" Se ignorássemos todos os procedimentos legais, voltaríamos para o tempo em que um rei, a seu mero arbítrio, mandava enforcar quem ele quisesse, só porque não foi com a cara. Tudo isso existe pra se garantir que a pessoa mandada para a prisão foi realmente a autora do crime. Afinal de contas, é melhor absolver cem criminosos do que condenar um inocente, como já disse um sábio. E é verdade. Todo mundo reclama quando um criminoso é solto por falta de provas, mas a cagada é generalizada quando um inocente é preso.

O caso Nardoni gerou tanta repercussão que por dias não se falava de outra coisa, até a perícia foi exibida ao vivo na televisão. No dia do julgamento, eu fiquei realmente puto vendo aquele bando de idiotas na frente do tribunal acompanhando o caso, xingando o casal, querendo bater no advogado, chamando a Isabela de anjinho e esperando a condenação. O que me deixou mais puto mesmo, foi um sujeito que falou pro repórter que veio de pernambuco (ou algum outro estado do nordeste, nem lembro agora) somente pra acompanhar o caso. FILHO DA PUTA! Caralho, o cara sai da porra do nordeste pra ficar plantado dias, em pé, junto de um monte de babaca, na frente do tribunal em são paulo só esperando uma sentença que não vai influir em nada na vida dele? Ah, vá tomar no cu, falta do que fazer do caralho. E quando a sentença foi dada, condenando o casal, soltaram fogos e foi feita a maior festa. Será que as pessoas ali acham que são melhores que um bando de camponeses assistindo uma bruxa queimando na idade média?

Mas houve algo bom pra se tirar desse caso. Por mais que o casal já estivesse crucificado pela opinião popular, faltava ainda acabar com eles no tribunal. E, de fato, não havia nenhuma prova concreta que indicasse a autoria do crime sendo realmente deles. E agora? Por mais que não houvessem provas, haviam vários indícios, sinais de que tal coisa tenha sido feita. Reunindo todos os indícios coletados pela perícia, que não poupou esforços, foi possível que a acusação recriasse a linha de tempo de todos os acontecimentos dentro do apartamento até o derradeiro momento em que Isabela Nardoni foi atirada pela janela. Sem chance pra defesa! Decisão unânime do juri! Trabalho excelente do promotor! Justiça! Mas eu duvido que seria dada tanta atenção assim para esse caso se não fosse a pressão popular. Na verdade, acho que nem os juízes botavam fé, tanto que seguraram o casal na prisão até o dia do julgamento, sendo que os nardonis tinham todos os requisitos necessários para responder em liberdade.

Se fosse dedicado (e até certo ponto, possível) todo o esforço necessário para solucionar os demais casos, haveria muito menos injustiça. Outro aspecto é que, particularmente, acredito que a lei brasileira seja sim muito branda, mas isso não é assunto para se discorrer aqui no blog, esse eu deixo para as mesas de bar ;)

Ok, mas tudo isso que eu disse não muda o fato de que advogados são pessoas que tiram pessoas más da cadeia por dinheiro, certo? Bom, somos todos seres humanos, querendo ou não, cometemos erros, podemos nos arrepender, podemos não nos arrepender, enfim, apesar de eu acreditar que a lei brasileira seja branda, também acredito que, em alguns casos, as pessoas mereçam uma segunda chance, ou possam, pelo menos, justificar os seus atos. Um exemplo excelente disso é um dos meus filmes nacionais preferidos: O Auto da Compadecida.

Aqui, o nosso amigo Capeta assume o outro lado do tribunal, a promotoria, acusando, baseado na lei divina, os personagens do filme, tentando arrematar mais almas para o inferno. O tribunal divino também é composto pela Nossa Senhora, como advogada de defesa e Jesus Cristo, o juiz de todos os homens (falei bonito agora, digue lá!), como juiz. Não é um tribunal muito imparcial, haja visto que a advogada é mãe do juiz, mas vamos aos fatos: o Diabo começa a sua acusação, bem fundada, contra cada personagem, mas a Mãe de Jesus consegue achar a brecha na lei divina necessária para que possa defender cada personagem e mandá-los para o céu. Ela consegue até mesmo uma "condicional" para o João Grilo, personagem do Mateus Nachtergaele. Qual a lição que podemos tirar daí? Que o advogado é aquele que também garante que a pessoa tenha sua segunda chance, ou que apenas seja vista como ser humano, como no caso do monstro austríaco, em que o advogado disse ser esse o objetivo, mostrar que o velho que prendeu a filha por mais de 20 anos também era um ser humano. O velho já era réu confesso, então não tinha o que fazer mesmo... hehe. Assim como a acusação bem feita depende da atuação de vários elementos, o mesmo vale para a justiça, que precisa tanto de promotores bons de um lado quanto de bons defensores do outro, para que saia daí uma decisão o mais próxima possível do que seria "justo".

Bem, há muitíssima coisa pra se falar sobre esse assunto, e eu nem entrei na parte de causas cíveis, advogados x advogados! Mas eu tentei falar sobre o basicão do direito penal e de uma forma voltada para os que não conhecem a linguagem técnica do direito, os seus princípios e etc. Mas se eu for parar pra pensar nisso, quase todos os meus amigos estudam direito... vocês não tinham outro curso pra escolher não? ¬¬ Bom.. comentem =D e se você estuda direito, além de me xingar, eu agradeceria também que contribuísse com algo, ou me corrigisse, ou discordasse!
Abraços!!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Histórias boas, ruins e clichês

Spoilers! Spoilers! Spoilers! Mas os únicos prejudiciais mesmo são sobre avatar... ou não!

Como já me perguntaram por que eu gostei de um filme tão clichê quanto Avatar, resolvi esclarecer isso aqui no blog. Bem, é impossível discordar que Avatar é uma história recheada de todos os clichês imagináveis. Totalmente previsível, sem reviravoltas, nem sequer uma reviravolta previsível. Eu acredito que roteiros totalmente originais, que fogem dos clichês, são ínfimos hoje em dia. Acho que é por isso que finais com reviravoltas agradam tanto. Mas esse não é bem o caso. Na minha opinião, Avatar é um clichê bom. A diferença entre um clichê bom, e um ruim, é basicamente nos seus argumentos. Quando eu falo de argumentos, falo do poder de convencimento do filme. Pra explicar melhor, vou pegar o exemplo de um filme que já comentei aqui, e que não me convenceu nenhum pouquinho:

Robin Hood! Que decepção! Que merda! Como eu já disse em outro post, o tal do Robin Longstride, vulgo Robin Hood, era um bostinha que comandou toda a inglaterra contra a França, sem motivo razoável algum, só porque o pai dele era um nobre aí ele já chegou o bam-bam-bam, falou bonito e virou o caralho. Na luta final ele não faz quase nada, ele luta até de espada porra!! Não era pra ele usar um arco?? E no final é aclamado por todos. Robin Hood é um herói sem fazer porra nenhuma. Ah, e nem explica porque ele virou Robin Hood, a não ser que isso seja por algum motivo bem óbvio que eu não entendi. E depois de ser herói da inglaterra, ele é declarado fora-da-lei, sem nenhum motivo convincente (ao menos pra mim) o bastante. Bem, segundo o Giovani, em comentário deixado no blog, o filme tá bem explicado.. ou eu dormi no meio, ou sou muito burro mesmo, mas o fato é que Robin Hood não me convenceu. Já a adaptação de Jake Sully com os Na'vi em Avatar eu achei bem convincente. Já era óbvio que ele ia pro lado deles, mas a maneira como essa relação foi demonstrada no filme é muito boa, principalmente nas cenas em que Sully grava aqueles vídeos. E para Sully se tornar o grande general do povo Na'vi, foi necessário que ele dominasse o Toruc. Por sinal, esse lance do Toruc Macto eu achei muito bom. Com a aparição do Toruc, a gente já pode matar o filme todo daí. Já da pra saber tudo, pela sequência de clichês. Mas a forma que Sully o captura é muito interessante, afinal de contas, como diabos um Na'vi recém iniciado iria dominar a criatura mais temida de toda Pandora? Com a lógica "Por que ele olharia para cima?" Jake domina Toruc, a Última Sombra. E pra isso nem é mostrada uma cena toda dramática de conflito, a tela apenas fica preta e o filme segue adiante. Por mais clichê e repetida que seja a história de Avatar, eu ainda acho que é um filme lindo e uma história bem contada.

Avatar é o maior exemplo de clichê que se tem no cinema: aquele em que um cara do nada se torna o grande herói. Provavelmente essa tendência surgiu com o Luke Skywalker em Star Wars. A partir daí, qualquer um pode se tornar herói da metade do filme em diante. O que vai diferenciar os bons e maus filmes desse clichê, é justamente a forma como a história é contada e que argumentos serão utilizados para justificar o fato do cara se tornar herói. Sem dúvida, a desculpa mais comum pra esse tipo de filme é: "Uma profecia diz que..."

Os melhores exemplos de histórias bem contadas que a gente pode ter, são os filmes da Disney. É tudo previsível, mas ainda assim muito bom e divertido de assistir. Você sabe que no final o Buzz vai aceitar que ele é um brinquedo e vai se tornar amigo do Woody. Em carros, pelo fato do Relâmpago McQueen não possuir equipe e detestar Radiator Springs, já dá pra saber o que vai acontecer no final. Mas ainda assim eu achei legal. Na verdade eu me emocionei assistindo essa porra desse filme! XD Aff... Enfim, filmes da Disney são convincentes e emocionantes.

Um roteiro que é simplesmente genial, é de um filme já comentado aqui anteriormente: Pulp Ficion.
Pulp Fiction inicia pelo meio da história, que na verdade é o final do filme. Estranho, né? A história toda se desenvolve com diálogos capazes de prender a nossa atenção no filme e situações imprevisíveis! Na história de Mia Walace e Vincent Vega, quando a gente pensa que já sabe o que vai acontecer, acontece um imprevisto. A mesma coisa na história de Butch, o boxeador. Na parte final, do Vincent Vega e do Jules, a gente já não sabe mais o que esperar. Por fim, o filme finaliza com um sermão fantástico do Jules, personagem do Samuel L. Jackson, que resume toda a essência de tudo que foi apresentado e fechando o filme com chave de ouro. Muito foda! Um dos melhores finais de filme que já vi!

Um dia desses eu quase pego porrada no Twitter. O motivo: eu não parava mais de comentar cena por cena de Casino Royale, que estava passando na Record. Geralmente o motivo pra eu ficar comentando um filme no Twitter é eu já ter assistido ele, e, principalmente, não ter gostado. Já que quando tá passando um filme que gosto na TV, geralmente eu saio da frente do PC e prendo toda minha atenção na tela. No caso de Casino Royale, eu acho uma merda, mas não deixo de assistir quando passa, afinal é James Bond + Poker. Dois motivos pra eu achar o filme ruim: 1) Daniel Craig como James Bond não me convence nem um pouco. 2) O filme em si, não me convence como um 007 nem a pau. Cadê os equipamentos do Bond? O relógio? O carro nem dispara mísseis! Ao menos manteram as mulheres gostosas, ufa! A idéia de salvar o mundo numa mesa de poker é muito legal, mas só isso. O filme seria muito melhor se se chamasse Jack Bauer: Casino Royale ou Missão Impossível: Cassino Royale, ou qualquer outra coisa... O fato é que fizeram de 007 uma imitação de filmes e séries que justamente se inspiraram em 007! Só podia dar uma merda disso! Bom, vou encerrar por aqui! Comentem, discordem, me matem!
Abraços!!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Sobre brinquedos, balões e carros

Antes de começar o post, vou expressar um pouquinho a minha indignação. Comprando alguns DVD's aqui na internet, eu resolvi que deveria comprar Rei Leão para meus irmãos. Pô, acho que Rei Leão é o maior clássico da Disney. Minha infância foi assistir diversas vezes esse filme. Eu achava do caralho aquela pedra gigante do rei leão, achava medonho o cemitério de elefantes, cantava Hakuna Matata com o Timão e o Pumba, me emocionei com o Simba vendo seu pai nas estrelas. A luta final é foda, aquela música que o Scar canta para as Hienas marchando também é foda, o filme até mesmo rendeu uma frase memorável: "Eu matei Mufasa!" pra figurar ao lado de clássicas como "Luke, eu sou seu pai." XD
Enfim, Rei Leão é do caralho. Acontece que eu não achei a porra do filme pra comprar!! Todo site que eu procurei não tinha nenhum vestígio de DVD, nem sequer "Em falta". Muito revoltante, por mais que o filme seja do tempo da fita de vídeo, porra, não é um clássico? E o pior de tudo: o que a molecada de hoje em dia anda assistindo?
Para o nosso consolo, a Disney ainda anda produzindo bons filmes infantis, capazes de entreter até mesmo os adultos.

Entrando no post de verdade, meu objetivo aqui é comentar sobre algumas animações de computação gráfica da Disney que eu adoro. Além de boas histórias e personagens carismáticos, esses filmes têm um plus que os deixam mais encantadores ainda!

Toy Story
Esse eu tinha até em fita de vídeo! Ah, bons tempos em que após terminar de assistir um filme, tinha que rebobinar ele... Haha! Além da história e dos personagens, uma das coisas fodas de Toy Story é como ele mexeu com nossa imaginação quando éramos crianças. Quem, quando criança, não queria que seus brinquedos que tanto adoravam tivessem vida, que você pudesse conversar com eles e brincar de uma forma bem mais interativa? Quando Andy se ausenta, os brinquedos logo passam a se mexer, conversar e ainda arrajam as mais diversas confusões (narrador da sessão da tarde: on). Eles têm vida, e cada um tem personalidade própria, mas logo que Andy chega para brincar com eles, os brinquedos se fingem de "apenas brinquedos". Isso leva a gente a se perguntar "O que os meus brinquedos fazem quando estou fora?" Dessa forma, o filme até mesmo justifica aqueles momentos em que a gente acha que deixou alguma coisa, tipo um brinquedo, em algum lugar, e a encontra em um lugar diferente. Após assistir os filmes de Toy Story, chega a dar pena dos brinquedos que já nos desfizemos. Em Toy Story 3, Andy vai pra faculdade. Ao saberem da notícia, os soldadinhos de plástico dizem que sua missão foi cumprida, e são os primeiros a partir. Nessa hora eu pensei "Meus soldadinhos de plástico foram os primeiros a sumir!" Tudo bem que essas coisinhas pequenas são as que somem logo, mas eu achei engraçada a comparação, sendo essa a intenção do filme ou apenas coisa da minha cabeça. Outra comparação curiosa, é que os brinquedos de Toy Story, e a sua forte necessidade de brincar com Andy me lembrou aquelas fadas brincalhonas, mais precisamente as fadas do RPG Changeling: O Sonhar, que necessitam da imaginação e criatividade humana para existirem. Depois dessa, eu cheguei a conclusão de que viajo muito...
Falando em criatividade, eu acredito que montar cenários e histórias com brinquedos diversos são melhores para as crianças estimularem a criativade do que 1001 atividades fora de casa para depois irem jogar God of War no Playstation. É o que eu acho, pelo menos...

Up! - Altas Aventuras
Maldita necessidade de botar subtítulos em português para filmes com título em inglês que não fazem muito sentido traduzir. Ao menos altas aventuras até que ficou legalzinho, melhor que "Pra cima!" ou até mesmo melhor que só "Up!".
Quem nunca sonhou em voar? Ah, quem dera fosse fácil comprar alguns balões no baloeiro e levantar vôo. De fato, um padre aqui no brasil teve essa idéia, mas foi infeliz na escolha da rota... E também não é tão simples assim. Bom, toda criança já quis voar com balões. Eu era um pouquinho mais estranho, queria voar em um avião de papel, tipo aqueles que a gente fazia em uma aula chata de matemática, mas gigante, em que coubesse eu mesmo. Só pegar a corrente de ar certa e rumo a aventuras! É mais ou menos essa a idéia do filme. Um velho viúvo, que sente que não fez nada que realmente valesse a pena na vida, prestes a ir pro asilo, decide que precisa viver uma aventura, como última coisa a fazer na vida. Na cena mais mágica do filme, milhares de balões saem pela chaminé da casa e esta começa a levantar vôo! E ainda tem o velho rindo da cara dos homens que vieram buscá-lo para levá-lo ao asilo! Além dos balões, na casa têm também umas espécies de velas que servem para guiar o movimento da casa no ar. A sorte do nosso velho de Up! é melhor que a do padre brasileiro e ele acaba realmente vivendo a sua aventura. Eu espero que um dia eu pelo menos vôe de balão... mas sabe qual é minha grande vontade? Voar em um Zepelin.

Carros
Após dar vida aos brinquedos em Toy Story, a Disney dessa vez resolveu dar vida aos carros, mas de uma maneira diferente. Os carros desse filme vivem num universo próprio, onde todas as criaturas são veículos. Não só carros, tem também helicópteros, aviões, etc. No filme, cada carro tem sua personalidade própria. Acho que botar personalidade nos carros não é só coisa de criança, já que eu também tenho essa mania, dependendo da aparência dele. O novo uno por exemplo, parece ser um carro muito simpático. Kombis também me parecem muito simpáticas. Caminhonetes geralmente são agressivas e impõem respeito por onde passam. Os faróis do Honda Civic lembram o olho puxadinho de um japa... Em Carros, nós temos o Relâmpago McQueen, um Dodge Charger 2005, como personagems principal. Ele tem um jeitão moleque, se acha O foda, e está prestes a se tornar o primeiro novato campeão da Copa Pistão, a competição Nascar do mundo do filme. McQueen compete contra Chick Hicks, um Pontiac Grand Prix 1982, e contra O Rei, Plymouth Superbird 1971. As coisas começam a complicar quando ele acaba parando por acidente em Radiator Springs, uma cidade do interior perdida do mapa, onde conhece Sally Carrera (Porsche 911 Carrera 2002), uma grande advogada de Los Angeles, que trocou a vida da cidade grande pelo interior, Doc Hudson (Hudson Hornet 1951) o juíz da cidade, e Mate (Caminhão-Reboque Chevy Wrecker 1955) que acaba virando melhor amigo de McQueen. Carros, tem muitos personagens e tipos de carros diferentes para se comentar aqui. Uma das coisas que acho bacana, são os elementos culturais dos Estados Unidos que o filme mostra. As corridas de Nascar, a cidadezinha do interior toda iluminada a noite, a paixão por motores. Os americanos amam carros. Não sou ninguém pra ficar supondo coisas, mas acho que é por isso que eles preservam e valorizam tanto modelos antigos. Lá que inventaram o Drive-thru. Porra, o cara não quer sair do carro nem pra comer? E tem também aqueles cinemas em que a gente estaciona os carros ao ar livre para assistir ao que estiver passando. No final de carros, os personagens estão assistindo esse tipo de cinema, o que faz mais sentido no mundo deles que no nosso. É, todo mundo sabe que eu acho os Estados Unidos foda pra caralho XD Acho que Carros é uma excelente expressão da cultura americana.

É isso. Nem preciso dizer que adoro os três filmes e que acho que todo mundo deveria assistir, né?
Abraços a todos!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Uma questão de gerações e fases

Bem, a idéia do blog é escrever sobre coisas que gosto, mas hoje eu vou apenas dar minha opinião sobre uma coisa muito escrota um assunto muito polêmico: a geração atual de adolescentes. Bem, quando eu olho pra essa mulecada, eu penso em como foi minha adolescência: eu me vestia de preto pra mostrar que era mal, era cabeludo, odiava o mundo, odiava as pessoas, odiava a sociedade, odiava qualquer tipo de música que não fosse Metal ( \,,/ ) ou suas vertentes... Hoje, eu olho pra isso tudo e penso "Puta que pariu, como eu era babaca!" Mas tudo bem, era tudo uma fase, hoje eu sou bem diferente... sou mais sociável, aprendi a apreciar outros tipos de música (tá, eu faço questão de abrir o youtube quando sai um clip novo da lady gaga, admito u.u), eu já visto roupas de outras cores, apesar de ainda ter preferência pelo preto. Bem, isso foi na época do ensino médio. Eu acredito que a mulecada (e porra, tem que ser isso mesmo) que escuta restart, cine, fresno tenha a idade média de 13 anos, mais ou menos na sétima ou na oitava série. Nessa época, eu tava começando a conhecer o rock, bandas como Red Hot Chilli Peppers, que to ouvindo enquanto escrevo esse post e nunca deixei de gostar e Linkin Park, que era a mania do momento mas eu passei a odiar na fase do True Metal Underground. Hoje em dia eu até canto One Step Closer to the End no Rock Band e reconheço que Breaking the Habbit é um clip de animação muito foda!

Bem, a diferença da minha geração, pra atual, é que pelo menos na minha, nós, adolescentes, éramos os caras mals! Nós éramos um bando de revoltados, mas adolescência é isso mesmo. Época pra se fazer merda, descobrir o que é certo e errado sem ser pela opinião dos pais. Mas o que eu vejo na adolescência de hoje, é uma mulecada toda colorida, toda feliz, toda mongólzinha... cara, tá uma BOIOLAGEM só!! Isso é a melhor definição pra geração atual: uma bando de menininha besta e um bando de mulequinho besta que quer ser um bando de viadinho besta! Eu entendo que é só uma fase, mas porra, precisava ser uma fase tão gay? Tipo, nada contra os gays, mas você precisa virar viadinho por causa de uma tendência, uma moda, uma geração? Porque uma coisa é um cara sentir atração por outro homem, outra é ser uma geração de muleques felizinhos que, pra demonstrar que são felizes, falam igual viadinhos. Tipo, se um muleque desses fosse meu filho, eu enxeria ele de porrada, até virar homem. Sério, já dá um trabalhão criar um muleque, ensinar o certo e o errado, o bem e o mal e ainda vai ter que ensinar ele a ser macho agora?? Aliás, nessas horas a gente se pergunta, cadê os pais dessas crianças??

Bem, além de terem cagado com a geração de adolescentes atuais, as bandas coloridas também fizeram o favor de transformar o Rock em um verdadeiro Xou da Xuxa. Quando a gente já pensava que não podia ficar pior no tempo do emocore, dos cortadores de pulso, chega essa porra de Happy Rock. Tá, o Rock não é uma música de pessoas más que se vestem de preto. Mas é uma música de atitude, e pressupõe uma certa maturidade. Que maturidade existe em ser todo alegrezinho, descoladozinho, ouvir musiquinha de romancezinho besta? Que atitude existe em se vestir todo colorido? Atitude de boiola, só se for! (Tá, parei XD) Viram no que dá descolar uma guitarra e uma bateria pros teletubies? Eu lembro que quando alguém botava o cabelo pra cima, pintava de verde, era um símbolo de atitude, de revolta, por mais idiota que fosse. Hoje, um mulequinho fica todo feliz porque vai alisar o cabelo (eu juro: um mulequinho entrou na minha loja todo feliz contando pra todo mundo que ia alisar o cabelo). E não dá pra chamar um adolescente desses de outra coisa a não ser um mulequinho. O Justin Bieber tem 16 anos... e eu que achava que era um idiota quando tava nessa idade. E aquele bando de menininha apaixonada por ele...

Mas tudo bem, é só uma fase, né? Daqui a alguns anos, a mulecada vai olhar pra trás e pensar "Puta que pariu, como eu era babaca!" e vão tudo virar gente, certo? Bem, eu não acho. Acho que toda a revolta da minha geração serviu, por mais idiota que fosse, para que eu desenvolvesse um mínimo de senso crítico pra tá escrevendo o que to escrevendo agora. Um "colorido" desses vai olhar pra trás e pensar "Eu era um babaca, mas o que eu sou agora?" De que vai lhe servir a sua adolescência alegre e descolada, quando você tiver que encarar a vida e virar um adulto, colorido? O Rock, é pra ser uma música de atitude. Por mais que a sua atitude seja babaca, pelo menos um dia, quem sabe, você consiga desenvolver uma atitude decente. A única atitude que os coloridos têm é a de xingar o Felipe Neto quando ele faz um video novo. Mas pode ser que eu esteja errado. Pessoas mudam. Eu ouvia Heavy Metal, e ainda hoje gosto, mas to ouvindo Lady Gaga, e pode ser que amanhã nem ouça mais Lady Gaga. Tudo uma questão de gerações e fases, o problema, é que nenhuma outra foi tão idiota quanto essa de agora. Deus salve essas crianças! Por sinal, tá tocando Dani California aqui, o clip dessa música mostra diversas gerações do rock. Vamos tocer pra que a geração colorida passe batido e daqui a 2 anos, ninguém se lembre mais desses caras!

Ps1: sim, eu sei que o certo é "moleque" invés de "muleque". É que pela forma que eu pronuncio, acho estranho escrever "moleque".
Ps2: se você for gay (tipo, algum amigo meu que lê esse blog mas nunca se assumiu uahauahau), saiba que eu também acho um tremendo desrespeito com vocês um colorido falar e gesticular como um gay.
Ps3: pois é, eu demorei pra voltar a escrever, tive um bloqueio criativo, fiquei um tempão pensando no que escrever até me ocorrer escrever sobre esse tema... antes, eu tava achando muita coisa o que eu escrevia nos posts, olhando pra esse agora, to achando tão curto!

Abraços!!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Come to the nerd side of the force

Bem, eu costumo dizer que os nerds vão dominar o mundo a muito tempo, mas o fato é que a dominação já começou! Já faz algum tempo que os nerds andam ganhando a cena por aí... o nerd já não é mais aquele rapaz que vive pra estudar, viciado em tecnologia, que não tá nem aí pra aparência é vestido pela mãe... o nerd agora é "o cara rico de amanhã" como canta Os Seminovos. Há algum tempo os nerds já andam mudando o mundo como Bill Gates e Steve Jobs mas a coisa agora virou uma espécie de fenômeno. Ser nerd, passou a ser legal. Isso se deve em parte ao fato de que foi reconhecido que aquele cara viciado em estudo e em computadores é o cara que vai ter dinheiro no futuro, dessa forma as mulheres passaram a valorizar mais os nerds (é inegável que a maioria enquadrada no estereótipo seja homem) e os próprios nerds passaram a se valorizar mais, conclusão que cheguei ao conversar sobre o assunto com meu amigo Skiner (o apelido entrega!). Nessa mesma conversa eu tentei encontrar um conceito pra nerd, o que é bem complicado, já que não é só o CDF viciado em tecnologia que você pode chamar de nerd hoje em dia. Na internet eu encontrei uma definição interessane de Lia Portocarrero Amancio, no artigo Nerds mandam bem: "Nerd é o rapaz (ou moça) que nutre alguma obsessão por algum assunto a ponto de a) pesquisar; b) colecionar coisas; c) fazer música; d) escrever sobre (normalmente acompanhado de pesquisa); e) não sossegar enquanto não descobrir como funciona; f) não dormir enquanto o programa não rodar."
Esse assunto que é a parte complicada da história. Pode ser tecnologia, RPG's, séries e filmes de ficção científica, quadrinhos... Encontrar uma definição que englobe todos os assuntos que o nerd gosta que é foda, a única coisa que eu consigo pensar é que o nerd gosta de "coisas de nerd"! Por isso os nerds se dividem em subgrupos, dependendo do assunto que curtem. É claro que não se prendem a um só assunto, ou seja, um nerd pode ser viciado em Star Trek e já ter lido todos os livros de J. R. R. Tolkien. Os nerds geralmente têm um bom domínio do computador e passam horas na internet procurando informações sobre os assuntos que gostam. Também gostam de conversar sobre as coisas nerds que lhes interessam, com outros nerds, o que faz com que os não-nerds que estejam juntos fiquem sem entender nada sobre a conversa e pensando "Que bando de retardados!"

Mas o que nos interessa aqui é sobre a revolução nerd. Se o nerd era o cara que pegava porrada na escola antigamente, ele virou o cara popular que pega mulher. Se ele era o coadjuvante que dava o apoio tecnológico pro herói do filme, hoje ele é o protagonista. É sério. Vi dois exemplos recentemente: o primeiro foi em um filme já comentado aqui, kick-ass. O protagonista é um muleque nerd viciado em Histórias em Quadrinhos que deseja ser um super-herói. O segundo exemplo é Zumbilândia, um dos filmes mais legais que assisti esse ano. Nele, o personagem principal é um nerd que escapou da praga de zumbis justamente por gostar de ficar trancado horas e horas jogando World of Warcraft. Em Gamer, um filme anterior a esses, o nerd não chega a ser o personagem principal, mas desempenha um papel fundamental. Ele é o melhor jogador de um jogo que vira febre no mundo todo, uma espécie de Counter Strike em que, invés de pixels, você controla a mente de pessoas reais (prisioneiros do corredor da morte) em uma arena em que ganha o último sobrevivente. Pelo que dá pra entender no filme, o muleque era um nerd escroto até ele dá a sorte de pegar o melhor 'personagem', Kable e tanto ele quanto seu personagem ficam mundialmente conhecidos. Também merece algum comentário o gordo pelado escroto que aparece no filme. O cara é viciado em Society, uma espécie de The Sims em que você também controla a mente de pessoas de verdade para jogar. O tal do gordo passa o dia todo jogando a porra desse jogo, em um estado deplorável, pelado ainda por cima o filho da puta. É, isso não é um tipo de nerd legal, é uma aberração. Já que eu já mudei quase todo o assunto: o filme é muito interessante, vale a pena conferir! XP 

Por fim, em American Pie 6, os nerds são os vilões do filme. Como são podres de ricos, os caram pegam todas as gostosas da faculdade e exercem cruelmente seu domínio sobre a galera descolada. É hilário, apesar de eu ter achado o filme ruinzinho.
Saindo do cinema, os nerds também ganharam destaque em outras mídias. A música "Escolha já seu nerd" da banda Os Seminovos, do conhecido Maurício Ricardo (a cara de nerd entrega!) autor das charges do charges.com.br ganhou o concurso Garagem do Faustão (ohhhhhhhh XD). Não que seja uma grande premiação da música brasileira, mas é o reconhecimento do público! O excelentíssimo site de humor JovemNerd também ganhou uma premiação da mtv brasileira de melhor blog, fora outras. Mas o que merece maior destaque são os seriados cujos protagonistas são nerds:

The IT Crowd é um seriado britânico que mostra o que acontece quando uma gostosa sem noção básica de informática é mandada para ser chefe dos dois nerds do departamento de Tecnologia de Informação de uma empresa. Roy é um nerd que faz algum esforço pra ser um cara mais descolado. Moss é aquele tipo de cara nerd pra caralho. Jen é a gostosa que vira chefe dos dois. Esse trio (da imagem acima) são os personagens principais do sitcom. O presidente da empresa, Denholm Reynholm e o gótico viciado em Cradle of Filth, condenado a cuidar do servidor (eu axo), Richmond, são também personagens muito engraçados. É uma série muito legal! (Y)

Sem dúvida alguma, a série mais importante advinda desse fenômeno é o badalado The Big Bang Theory! Levantando a bandeira de "Smart is the new sexy" TBBT conta a história de quatro amigos cientistas, com phD e tudo, viciados em quadrinhos, ficção científica, videogames e tudo o mais quando uma gostosa se torna vizinha do apartamento de dois deles. Os seriados tendem muito a explorar a relação dos caras nerds com o sexo oposto, como se pode perceber. Bem, em The Big Bang Theory, Leonard, um físico experimental, e seu colega de quarto, Sheldon, um físico teórico que age como o personagem Spock, de Star Trek (Jornada na Estrelas) se vêem diante de uma nova vizinha, Penny, uma garçonete que sonha em ser atriz de Hollywood. Leonard, acaba se apaixonando por Penny, e esta, por sua vez, só se mete em relacionamentos com "caras idiotas", até descobrir que o homem certo pra ela, o cara legal, é o nerd que mora no apartamento a frente. Essa é a idéia da coisa toda. Pra completar o seriado, os melhores amigos de Leonard e Sheldon são Howard, um judeu que tenta ser o pegador do grupo, e Rajesh, um indiano que não consegue falar na presença de outras mulheres, a não ser que seja a mãe dele. Mas quem realmente é o maior figura do sitcom, é Sheldon. Com seu jeito Spock de ser, Sheldon age muito diferente de tudo que se podia esperar de alguém na sociedade. É incapaz de entender sarcasmo e os caminhos que tomam as relações humanas, agindo parecendo um robô seguindo uma lógica única. Sheldon consegue ser insuportável para os que convivem com ele enquanto nós, do outro lado da tela, damos altas risadas =D


 TBBT tem uma aceitação tão grande que chega a passar no horário nobre nos Estados Unidos.


Bom, até aqui eu falei das coisas legais que surgiram com o fenômeno nerd. Uma pena que junto tem que vim um monte de merda também. Um exemplo foi um Reality Show com que eu e meu amigo Thales nos deparamos uma vez no Multishow: os Geeks e as Gostosas (geek é uma denominação variante de nerd). Puta que pariu! A cena com que a gente se deparou era de umas gostosas burras apresentando um projeto de ciência para uns caras. Logo em seguida, os nerds tinham que dar conselhos sobre amor numa rádio. Em outra cena, um nerd escroto pedia pra gostosa que era sua dupla dar um beijo nele, dizendo que nunca tinha sido beijado antes. Crap total! (e o escroto nem conseguiu o beijo dele, auhauaha) Tem também o Fake Reality Show (acho que é isso a melhor definição sobre essa porra que ninguém sabe o que é) My Life as Liz da MTV. Nessa série/reality/wtf? Liz é uma garota de cabelo vermelho, defensora dos garotos nerds da sua escola e que odeia a galerinha popular. Dizem as más línguas que Liz se aproximou da galera nerd justamente pra ganhar popularidade na escola :o Mas esse eu confesso que até achei legalzinho os capítulos que assisti xp

Como ser nerd passou a ser legal, o termo nerd começou a ser substituído por geek, talvez pelo primeiro ser considerado depreciativo. Geek às vezes é usado como sinônimo de nerd. Outras, é o subgrupo de nerd que curte tecnologia e eu já até mesmo ouvi que o geek é o nerd que vai pra festa, tem vida social, etc. Pelo que parece, o termo geek pretende indicar o "nerd legal". Experimente digitar na busca de imagens "nerd" e depois "geek" e você entenderá o que estou dizendo. Aqui no Brasil o que prevalece ainda é ser nerd, eu mesmo não gosto muito de geek, prefiro o termo original.

Concluindo, como os nerds ganharam o mundo, ser nerd vai começar a ser moda (isso se já não é por aí) e pode ser que acabem existindo os tr00s nerds e os fakes x_x já basta os posers de intelectual que a gente vê por aí...
Mas ainda assim, o fenômeno é uma coisa boa, pois uma classe de pessoas, não necessariamente mal vista, mas muitas vezes debochada, acabou por ser reconhecida. Por último, eu vos deixo o clip da banda Os Seminovos, Escolha já seu Nerd:

May the force be with you!
Abraços!!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

The Black Ball Room

"Cambada, suas vidas já eram. Como usar suas novas vidas é problema meu. Bem, essa é a idéia da coisa toda."

Você tem uma vida normal. Vai pra escola, compra gibi, assiste tv, navega na internet. Um dia, acontece o evento mais estranho da sua vida. Diferente de tudo que já aconteceu antes, você morre. Mas não vai para o paraíso... nem para o inferno. Você aparece em um quarto onde estão várias pessoas. Assim como você, elas também não entendem nada da situação. Pela janela, você pode ver claramente que é noite e que está na cidade onde mora. Talvez não tenha morrido. Mas a saída do quarto está trancada. Então você decide voltar sua atenção para a esfera negra no centro da sala.
Ela começa a tocar uma música esquisita, diz que sua vida e dos demais que estão ali pertencem a ela e que todos ali têm a missão de matar um alienígena. Matar alienígena? MAS QUE PORRA! A bola se abre. Dentro, você encontra uma caixa com seu nome. Na caixa, há um traje, feito sob medida para você. Todos recebem um, a maioria ri dos trajes que parecem cosplay e das armas que parecem de brinquedo que encontram no quarto. Mas você vê que algumas pessoas estão vestidas no traje e portando as armas, bem mais tranquilas, como se já tivessem passado por isso antes, ignorando os comentários e questionamentos dos outros. Você sente que o traje é importante e decide vestí-lo. Então, assim como você veio parar naquele quarto, as pessoas começam a ser teletransportadas para fora dele. Você está de volta nas ruas da cidade. Alguns aproveitam a oportunidade para voltar pra casa. Você decide seguí-los, mas em certo ponto do caminho, começa a ouvir uma música estranha na sua cabeça. A cabeça das pessoas a sua frente explode, e você percebe que não pode fugir. O jeito é encarar as regras do jogo. Você volta para onde foi teletransportado e se depara com várias criaturas estranhas, os possíveis alienígenas a que se referiu a bola negra. Estranho, você e os alienígenas parecem estar invisíveis para as pessoas que estão passando por esse lugar (será que está mesmo vivo?), mas as mortes e estragos deixados pelos alienígenas são bem visíveis. Você se sente ameçado, mas logo descobre que o traje que vestiu lhe dá uma superforça! O suficiente para encarar os alienígenas. Também descobre que as armas que parecem de brinquedo são na verdade muito poderosas. Você começa a lutar de igual para igual com eles. Entre mortes de pessoas e de alienígenas na luta, você sobrevive e é teletransportado novamente para o quarto. A bola negra começa a distribuir uma pontuação para todos que sobreviveram, provavelmente baseada na força dos alienígenas que cada um matou. A saída não está mais trancada. Você sai, volta pra casa. Fica cheio de dúvidas sobre o que aconteceu naquele quarto, mas logo acaba deixando de lado, primeiro porque não sabe onde encontrar respostas, e segundo porque sua rotina volta ao normal. No dia seguinte você volta para escola e vive como se nada tivesse acontecido. Não comenta com ninguém sobre o quarto, a esfera negra ou os aliens pois um dos veteranos foi gentil em lhe dizer que sua cabeça explodirá caso revele alguma coisa. A única coisa que lhe incomoda é que você sabe que, a qualquer momento, a bola negra irá convocá-lo novamente. Isto é o Gantz.

Gantz é uma história de sexo e violência, mas não é só isso. É também uma história de pessoas. A pequena narrativa que fiz é só um exemplo de que tipo de pessoa você pode encontrar no Gantz. Gantz não segue padrões, então você verá de tudo no quarto, homens, mulheres, jovens, idosos, gangsters, empresários, colegiais... Gantz não é uma história apenas sobre um jogo maluco. É sobre pessoas que a única coisa que têm em comum é que ganharam uma segunda chance. É sobre a vida destas pessoas que são obrigadas a caçar alienígenas e sobreviver a confrontos sangrentos por diversas noites. Pessoas morrem, novas pessoas chegam no quarto e aos poucos alguns dos mistérios vão se revelando enquanto outros surgem, mas o fato é que o jogo sempre continua. E é isso que eu acho fantástico nesse mangá, um passeio pela vida, pelos sentimentos, pelas emoções humanas enquanto essas pessoas tentam escapar do jogo mortal (ou divertem-se com ele). E é por isso que eu os convido a explorar um pouco do universo de Gantz, a final de contas, você nunca sabe quando vai morrer e vai acordar em um quarto com a missão de matar alienígenas, certo? Gantz não explica as regras do jogo, então é bom aprendê-las logo.

As regras do jogo
Como eu disse, gantz (o nome da bola negra) não ensina as regras. Além disso os veteranos do quarto geralmente não estão muito dispostos a ensinar. Você as aprende em um processo de tentativa e erro, geralmente à custa de vidas humanas. Perigoso né?
O jogo: o seu objetivo no gantz é matar alienígenas. Durante uma única noite você irá enfrentar alienígenas de diversos tamanhos, habilidades e força. O jogo só acaba quando matar todos os aliens. Gantz lhe teletransportará para a área onde estão esses alienígenas. A área é limitada, se você sair do perímetro estabelecido, uma bomba na sua cabeça explode. Também tem um tempo de uma hora, que a bola cronometra. Se acabar e os alienígenas não tiverem morrido, você retornará para o quarto, mas perderá toda pontuação que já acumulou. Após a morte de todos os alienígenas, você será teletransportado de volta para o quarto, os danos no seu traje e no seu corpo serão restaurados, mesmo que você perca um braço, por exemplo, ele estará inteirinho quando voltar. Só não vale morrer.
A pontuação: após o término do jogo, gantz irá distribuir a pontuação baseada na força dos monstros que você matou. Tem monstro de 1 ponto, de 3 pontos, de 20 pontos, de 100 pontos... Ao fazer 100 pontos gantz irá lhe mostrar o menu dos 100 pontos, nele você poderá fazer 3 escolhas.
1) Libertar-se do gantz, perdendo todas as memórias, ou seja, você estará livre dos confrontos de gantz, mas perderá toda sua memória do tempo que foi mandado para o quarto.
2) Adquirir uma arma mais forte, para, lógico, trucidar mais facilmente os alienígenas.
3) Ressuscitar alguém da memória do gantz, ou seja, você poderá ressuscitar alguém que tenha morrido nas missões de gantz.
O segredo: você deverá manter segredo sobre tudo que acontece no gantz para as outras pessoas que não conhecem. Você pode até levar o traje e as armas para fora do quarto mas não deve expôr o seu uso, ou seja, se você quiser se vingar dos valentões que lhe batem na escola, poderá vestir o traje embaixo da roupa e descer o cacete neles que ninguém irá perceber que está usando um traje que lhe deixa mais forte. Você poderá usar as armas para treinar, por exemplo, mas não pode expôr o seu poder para outras pessoas senão... boom! Curiosamente um personagem escreve um site sobre o gantz. Sua cabeça não explodiu, por, provavelmente, o conteúdo do site ser considerado mera lenda urbana.

Armas e equipamentos
Essa é a coisa mais legal de ir parar no quarto do gantz: ser fódão!
Traje: A roupa especial aumenta a força do usuário de forma extraordinária. Com um pouco de vontade, quem veste o traje poderá jogar para o alto monstros gigantes ou esmagar rochas como se fossem isopor. O traje também é resistente a danos, o que permite que a pessoa leve muita porrada e não sinta nada, e fica resistente até mesmo à balas. Mas o traje tem uma vida útil. Se sofrer muitos danos o traje perderá sua força e você será somente um mero humano. Também existe uma versão bem mais foda dele, obtida possivelmente após a troca de muitos pontos.

Controlador: Este equipamento serve para localizar os alienígenas, indentificar o perímetro que você pode circular sem perder a cabeça, ver quanto tempo resta até o término do jogo e mudar a frequência da roupa, para que você possa ficar invisível.
Armas: há quatro tipos de armas no gantz:
1) armas que disparam nanoexplosivos, as mais tradicionais, há uma versão pistola (arma x), a arma mais usada e uma versão rifle (rifle x) para tiros de longo alcance. Você deve primeiro travar a mira da arma com o gatilho de cima e depois disparar com o gatilho de baixo. Os nanoexplosivos grudam no alvo, e demoram alguns segundos para explodir, mas fazem um estrago...
2) o segundo tipo de arma é arma y. Ela dispara uma espécie de corda que amarra o alvo. Depois de preso, gantz começa a transferí-lo, sabe-se lá para onde.
3) katana! A katana gantz é resistente e muito boa para cortar qualquer coisa. A coisa mais legal dela é que ela pode esticar até ficar gigantesca e se retrair para que seja bem fácil seu transporte.
4) a arma de 100 pontos (arma H) é a que faz o maior estrago. Ela aumenta a gravidade ao redor do alvo, esmagando-o de tal forma que ele fica reto, no mesmo plano que o chão, rodeado por restos de tripas.
Moto Gantz: a moto gantz é um veículo rápido, ideal para correr por aí atirando em alienígenas. Tem um espaço para o condutor e uma garupa. Existe uma versão dela capaz de voar.

Robo Gantz: Se os trajes de gantz já lembram trajes de pilotos de mecha, só faltava mesmo um robô gigante! Esse robô controlado pelo caçador é ideal para enfrentar monstros gigantes.

Seres de outro mundo
Os caçadores possuem dois tipos de inimigos, os alienígenas e os vampiros.
Alienígenas: essas são as criaturas que você deve matar. Por quê? Não se sabe. De onde vêm? Muito menos. Mas se é gantz que está mandando matá-las, melhor obedecer. Os alienígenas possuem os mais variados tamanhos, formas e poderes. Alguns parecem pessoas, outros têm forma de estátua, outros de dinossauro. Alguns você pode matar com um tiro, outros requerem que você descubra seu ponto fraco. Alguns não irão fazer nada com você até que sejam provocados, outros irão lhe atacar assim que baterem o olho em você. Gantz sempre ordena que mate um grupo de alienígenas da mesma espécie. Tem sempre os fracos, os fortes, e o Boss, o alienígena de maior pontuação.
Vampiros: eram humanos até serem invadidos por nanomáquinas e terem suas células completamente substituídas. Já existem a centenas de anos. De aparência huamana, os vampiros são mais fortes que humanos normais e podem tirar coisas de dentro do corpo como uma katana ou uma arma. Se não se alimentarem de sangue humano, sofrerão de dor de cabeça intensa e começará a surgir manchas nas costas, similares a asas de morcegos, dando origem assim às lendas de vampiros que conhecemos. Seus inimigos mortais são os caçadores do Gantz. Por quê? Ainda não se sabe...

Mas a final de contas, o que é essa porra toda? (teorias)
Pois é, isso ainda permanece um mistério. Já foi explicado qual a origem das bolas negras, mas o seu propósito ainda não ficou muito claro. Principalmente em relação ao contador katastrophe. A katastrophe, seria o apocalipse. A história vai ficando cada vez mais apocalíptica. A cada novo jogo, mais pessoas que não têm nada a ver com gantz morrem e o estrago nas cidades resultado pelos confrontos fica cada vez maior. Katastrophe é uma contagem regressiva que aparece no gantz. Quando chegar ao fim, o apocalipse (ou pelo menos o que parece ser o apocalipse) terá início.

Uma das teorias (a que eu sou adepto) é que o gantz seria uma espécie de treinamento da humanidade para sobreviver à katastrophe. Mas e os aliens, de onde vieram? O que querem aqui na terra? Tudo que dá pra imaginar é que eles vivem disfarçados entre os humanos como em Homens de Preto. Não se sabe qual o propósito deles aqui. Quando o personagem Katou pergunta para um alienígena "Por que estamos aqui? Por que temos que matar caras como vocês?" O alienígena responde com apenas "Você sente a presença de Deus?"
Por falar em Deus, aí vem um lance curioso: é revelado que os códigos utilizados para criar o gantz foram enviados de akasha. Eu pensava que se tratava de algum planeta, mas ao dar uma olhada na wikipedia, descobri que o akasha é o que algumas religiões chamam de quinto elemento (ao lado de água, fogo, ar e terra). Akasha seria o espírito, a alma, a ponta de cima do pentagrama, seria Deus... Se considerarmos que gantz faz algo que só Deus faria, ressuscitar pessoas, é possível que haja alguma influência divina aí. Talvez a esfera negra seja uma máquina capaz de captar a energia akasha pra fazer tudo que ela faz... Aliás, gantz não ressucita as pessoas, propriamente dito. Humanos para gantz são como documentos de computador. No momento da morte da pessoa, ele apenas a copia e "cola" no quarto, "são como documentos enviados num fax". Às vezes acontece do corpo original da pessoa não estar morto e ficar vagando duas pessoas iguais por aí. Pode ser até mesmo que gantz ressuscite duas vezes a mesma pessoa!
Há também a possibilidade do mundo estar em uma realidade simulada como em Matrix. O mangá está agora no que parece ser a fase final, e o autor, como dizem, é imprevisível, então pode se esperar de tudo!

Personagens
Como eu já disse, gantz é um vai e vem de pessoas. Às vezes o autor se dá o trabalho de contar a história de alguns personagens só para matá-los em seguida. (y)
Vou procurar listar aqui os que eu julgo mais importantes, apesar de que a maioria dos personagens que já apareceram têm um papel importante na história.
Kei Kurono: o Hero da história, Kei é um daqueles muleques revoltados com tudo e com todos, que não gosta de ninguém e etc. Mas a medida que a história vai avançando ele vai amadurecendo até ficar cada vez mais parecido com seu amigo Katou. Na escola, é chamado de lanterna diurna, por ser considerado inútil nos esportes e nos estudos.
Katou Masaru: Amigo de infância do Kurono, eles se reencontram muito tempo depois e acabam indo os dois juntos parar no gantz. Está mais disposto a ajudar as pessoas que seu amigo.
Nishi Joichirou: de todos é o que tem mais conhecimento sobre gantz, sendo que já fazia parte do jogo quando Kurono e Katou entraram. Vítima de bulimia na escola, não dá a mínima para as outras pessoas e sequer melhora com o tempo, como Kurono.
Tae Kojima: namorada otaku de Kurono. Não participa do jogo, mas como Kurono está sempre em perigo, automaticamente ela também está em perigo.
Izumi Shion: Izumi é um ex-participante do gantz, que optou por se libertar e perder a memória. Porém ele sente que a vida é uma merda e tem um certo fascínio pelo site que fala sobre a esfera negra e acaba fazendo de tudo para voltar para o jogo.
Reika Shimohira: celebridade teen japonesa. Participa do gantz também e tem uma queda pelo Kurono.
Kikuchi: repórter interessado no fenômeno das esferas negras pelo mundo, ele que descobre qual a origem de gantz. Curioso? Vai ler! HAHÁ!

Os interessados podem encontrar o mangá para baixar clicando aqui
Ou simplesmente me emprestarem um pendrive com 1,56 gb de espaço livre =D
Ou então fazer o certo, que é comprar na banca! =P aqui no Brasil gantz está sendo publicado pela Panini. Atualmente está no volume 25.
Eu já disse que não gosto de sagas longas, mas abro exceção pra mangás ou animes muito fodas como gantz! Mas o anime de gantz possui só 26 capítulos e ainda não tem previsão de continuação. Eu mesmo só assisti o primeiro capítulo, axei foda, mas não vi o resto, fiquei só no mangá mesmo.


Cambada, é isso. Ao invés de fazer uma sinopse como eu tava fazendo por aqui, dessa vez eu resolvi falar sobre o universo do mangá, porque eu achei que seria mais interessante.
Abraços a todos!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Alguns comentários sobre alguns filmes

Isso saiu com uma linguagem bem mais descontraída que o normal, me perdoem pelos excessos XD

Quero compartilhar minha opinião sobre alguns dos últimos filmes que assisti. Posso? XD Não se preocupem, eu não vou soltar nenhum spoiler além do necessário pra uma sinopse ou pros comentários. Até porque odeio spoilers. Sério. Enquanto eu escrevo isso estou tentando pela terceira vez baixar um mangá e no site que to, eles têm a mania de botar o nome do capítulo ao lado da numeração. Porra! Pra que botar o nome do capítulo antes de eu baixar e estragar a chance de eu me surpreender ao me deparar com o título na primeira página do mangá? ¬¬ Bem, vou começar por esse filme aqui:

 

Eu tava realmente muito empolgado pra assistir esse Robin Hood. Pô, Russel Crowe e Ridley Scott juntos denovo? Que foda! Eu ainda brincava com meus amigos dizendo: "O Russel Crowe vai derrubar um castelo com uma flechada!" Acabou que Robin Hood foi um dos filmes mais decepcionantes que já assisti. -.- Só me restou uma pergunta: como Russel Crowe e Ridley Scott, que me fizeram delirar com Gladiador, conseguiram fazer um filme tão ruim? Sério, até agora eu não entendo. Será que em nenhum momento algum dos 2 parou pra pensar "Isso tá uma merda?"
E eu acredito que dava pra ser feito algo legal. A história é boa. Conta a história de Robin Longstride antes de se tornar Robin Hood. Robin Hood, antes de se tornar um fora-da-lei, foi um grande herói da inglaterra. O que ele fez? Boa pergunta! O filme até começa legal. Pra metade dele, Robin descobre que seu nome é de uma família Nobre e que seu pai foi muito importante. Porém Robin está vivendo disfarçadamente como filho de um nobre morto na guerra, a pedido do pai. Acontece que no meio de uma reunião ele fala umas palavras bonitas lá, vira o fódão, começa a comandar os exércitos tipo... do nada! Em certo ponto, já começam a gritar "Longstride! Longstride!" Sendo que ninguém sabia que o nome verdadeiro dele era Robin Longstride. Ou será que eu dormi no meio do filme? Bom, ele é aclamado como herói da batalha sem fazer nada praticamente. Ele até luta de espada montado em um cavalo e bate em uns carinhas. Ele é o foda no arco-e-flecha, mas isso não chega a ser bem explorado no filme. Muito diferente de Gladiador que, pro Maximus ser o fódão, ele conseguiu fazer que um bando de panaca ganhasse uma batalha que deveriam perder desde o início. No Robin Hood a coisa é toda forçada. Bom, foi o que eu achei...


O Fúria de Titãs é o remake de um filme que assisti na sexta ou sétima-série, durante uma aula de história. Pra mim, o grande mérito desse filme é que ele encaixa várias lendas da mitologia grega em uma única história, de um modo que ficou MUITO bacana. Mas eu to falando do original. Quando querem fazer remake sempre sai cagada. É impressionante. Como é que conseguem cagar tanto com algo tão bem feito? A cagada começa logo com a duração do filme. Transformaram um filme de 2 horas em um de 1 hora e meia. Pô, pra que reduzir a história? O original eu lembro que era um puta filmaço. Uma coisa épica mesmo. O novo já é bem... blockbuster. Muitos efeitos especiais. Deram tanto importância aos efeitos que o filme foi filmado em 2D e mais tarde foi convertido em 3D (caralho de tecnologia o_o). Mas deram uma enfraquecida muito grande no filme. Zeus, por exemplo, ama os humanos nesse novo filme, ele tá todo paz e amor. Eu lembro que em uma cena do original ele pegava um bonequinho no formato do rei da cidade que o kraken ataca e o esmagava com a própria mão, sem piedade, fazendo com que o mesmo acontecesse com o rei, como um boneco de vodu. A participação dos outros deuses é muito fraca. No original tinha até seção de fofoca com as deusas do olimpo. A gente não sabe se Zeus tá do lado de Hades ou se tá do lado dos humanos. Ele manda soltar o kraken e depois fica com peninha, ah caralho! ¬¬
Sem contar os assassinatos à mitologia grega... foi hilário uma coisa que aconteceu quando fui assisti. Meu amigo reparou que o pégasus que tava no cartaz do filme era preto. Indignado (???) ele disse que sairia do cinema se o pégasus fosse preto (???). Eu disse que devia ser impressão, porque na imagem o Pégasus estava contra luz. No meio do filme, eis que Perseus se depara com váris pégasus. Todos brancos. Deu pra ver o alívio no rosto desse meu amigo, o que não durou muito pois rapidamente desceu dos céus um pégasus preto! Ele não chegou a sair do cinema essa hora, só um pouco antes do final... Uma pena eu não lembrar de muito do original pra fazer um paralelo. Concluindo, acho que se o Kratos participasse do filme, ele mataria todo mundo, o Kraken, Perseus, Hades, Zeus, o Pégasus, a Medusa... e ainda comia a Andrômeda no final!

O próximo filme eu não assisti no cinema, até porque ele ainda não chegou no cinema, mas nos dias de hoje, isso não é nenhum empecilho =D

A primeira impressão que eu tive ao assistir o trailer é de que seria um filme muito legal. Quando eu comecei a assistir, eu pensei "ah, isso é filme de seção da tarde". Um pouquinho depois começou a morrer gente. E começaram a morrer feio, não estilo seção da tarde, tela quente mesmo, com direito a sangue e tudo mais xD acaba que vira tudo uma puta carnificna! Yeah! o/
O filme conta a história de um muleque que quer ser super-herói. Esse lance do cara querer ser herói é legal porque, em algum momento da nossa infância ou talvez até mesmo na nossa adolescência, já sonhamos em ser um super-herói um dia. O foda é conseguir super-poderes. Mas eu acredito que todo super-herói tem seu super-poder. O do Batman, por exemplo, é o dinheiro. Do Justiceiro é a maldade. O do Kick-Ass é o poder mais legal que um super-herói pode ter: a capacidade de apanhar muito e continuar de pé pra levar mais porrada ainda. Basicamente é o que ele faz no filme todo, apanha pra caralho. Quem dá porrada, e muita porrada, é a tal da Hit Girl, uma menina de uns 11 anos que bate em todos os marmanjos do filme. Ao contrário do Kick-Ass, ela foi treinada desde cedo, o que não deixa de ser um absurdo tudo que ela faz no filme. Principalmente se considerarmos sua maturidade pra tudo que ela passa... mas estamos no maravilhoso mundo do cinema né? O negócio é curtir e Kick-Ass é um filme bem divertido. Um filme de seçaõ da tarde, só que bem mais do mal. Uma coisa que gosto das histórias de super-heróis é que sempre que alguém resolve virar um herói e salvar as pessoas do crime, automaticamente ele cria um vilão. Com Kick-Ass acaba não sendo muito diferente, e eu acho essa fórmula bem válida. No próximo filme, os personagens principais são os vilões:

Tá, não são super-vilões, são apenas gângsters. Pulp Fiction é um daqueles filmes que todo mundo já tinha assistido, menos eu. Ele veio com uma leva de 5 filmes que eu aluguei. Já em casa, eu percebi que dos 5 filmes, 3 eram sobre bandidos o.o (teve também 12 homens e outro segredo, único que faltava da sequência pra eu assistir, e inimigos públicos, com Jhonny Depp). Realmente, o mundo do crime me fascina. Como eu estudo direito, até que é bom ver esses filmes pra me familiarizar com a clientela XD por mais que eu não tenha muito interesse em ser penalista.
Bem, Pulp Fiction trata de vida de gângsters em Los Angeles. São histórias separadas que em algum momento se cruzaram mas cada uma teve seu próprio rumo. O filme tem algo que eu adoro: em nenhum momento ele é corrido. As histórias se desenvolvem lentamente, suficiente para que apreciemos os personagens, os diálogos e o humor negro. E bote negro nisso. O diretor, Quentin Tarantino, foi muito criticado pelo uso excessivo da expressão 'nigger' no filme, que é um termo altamente ofensivo para os negros norte-americanos. Bom, isso aí já é problema deles lá, nós queremos é curtir o filme. Dentro do elenco temos algumas estrelas. Jhon Travolta e Samuel L. Jackson como os mafiosos. Bruce Willis como um lutador de boxe e Uma Thurman como esposa do chefe dos personagens de Jhon Travolta e Samuel L. Jackson. A primeira história do filme é sobre uma cobrança feita pela dupla mafiosa. Depois sobre quando o personagem de Jhon Travolta tem que levar a esposa do chefe pra sair em um dia que este está ausente. E a história do lutador de boxe que não cumpriu o trato de perder a luta e agora tem que escapar da máfia. Tem também a de um casal que vive de pequenos roubos. Cada uma, um elemento diferente do mundo do crime. Eu recomendo MUITO esse filme.

Encerrando o post, eu ainda não fui assistir Alice. Primeiro que as filas do cinema devem estar enormes e segundo que eu não ouvi muitas críticas positivas sobre esse filme. Já era esperado, já que ouve muita propaganda e especulação encima (por que sempre que fazem isso sai um filme ruim?) É uma pena eu pensar que Jhonny Depp e Tim Burton estão prestes a me decepcionar como Ridley Scott e Russel Crowe... mas também tem gente dizendo que é bom. É ver para crê.

Bem, eu queria fazer um post que não me exigisse muito esforço por causa da falta de tempo, e acabou saindo isso aí. Se você sentiu vontade de deixar de assisti algum dos filmes porque eu falei mal, assista! Opinião é opinião. =D
Ah, lembra que eu disse que tava tentando baixar um mangá? Nos dois dias que eu levei pra escrever esse post, ainda não consegui u.u
Por hoje é só, abraços!

domingo, 23 de maio de 2010

The Mobster and the Monster

Acho que já tava na hora de falar um pouco sobre animação japonesa aqui né? Uma das coisas que eu tenho a dizer sobre o assunto é a cerca dessa nova geração de otakus. Durante as férias, eu fui no SANA Fest em fortaleza e... Puta que Paril! Maior concentração de emo que eu já vi na minha vida. Fala sério, a maioria desses otakus de hoje em dia me irrita tanto quanto os emos e a galera que eu chamava de poser no meu tempo de true black metal 666 from hell. Acho que a nova geração de animes também não contribui muito pra melhora desse cenário... de cada 10 animes novos que eu assisto, apenas 1 me agrada. Antigamente eu assistia cada coisa bacana, que hoje em dia já pode até ser considerado clássico. Hoje em dia é só porra de naruto, de bleach... e uma geração de pivete sem noção adoradora desses animes, que é o que dá mais raiva. Porra, eu me pergunto se quando eu era pivete eu era assim! Acho que minha geração pokémon foi bem melhor que essa atual!
Ok, o intuito do tópico não é necessariamente criticar os animes atuais. Eu resolvi que deveria falar sobre algum anime mas não sabia qual, até que eu lembrei desse anime não muito conhecido e muito bom: Gungrave.

Pra geração Katekyo Hitman Reborn, eis aqui um excelente anime sobre Máfia. A Máfia na ficção é fascinante. Expressa-se através de relações de confiança entre membros de uma mesma família e extrema desconfiança quanto às outras famílias mafiosas. Geralmente existe a guerra com as autoridades, a guerra entre as famílias da máfia e a guerra interna, dentro da família, banhada de traições e sangue. =O
Gungrave é mais uma dessas histórias, porém com umas experiências científicas e uns monstrinhos. O anime começa mostrando uma menina perseguida por monstros. Eis que surge um cara chamado Brandon Heat e mata esses monstros. A menina, Mika Asagi, estava justamente procurando por Brandon Heat, mas o cientista que estava com Brandon explica que o ser que matou esses monstros não é mais Brandon Heat, ele é agora Beyond the Grave.
No segundo capítulo, mostra como tudo começou. Brandon era um daqueles caras quietos, mas muito forte, que geralmente mostra todo seu potencial quando está embrabecido. Era o melhor amigo de Harry MacDowell. Ambos eram parte de uma pequena gangue até mexerem com o cara errado e os dois acabarem sendo os únicos sobreviventes. Harry, seguindo seu sonho de 'ser livre' decide entrar no poderoso sindicato do crime, Millenion. Como é difícil conceituar liberdade, mas para Harry ela consiste em um primeiro momento em "Ter o que eu quiser e dar o quanto eu quiser". Mais tarde é: "Eu tomo o que quero eu dou o que quero por vontade própria". Brandon, para proteger o melhor amigo, entra com ele. O resultado é que Brandon acaba se tornando um dos melhores assassinos do sinditato e Harry um excelente negociador. Os dois conseguem subir muito no sindicato, chegando ao ponto de Brandon tornar-se um dos braços direitos de Big Daddy, o Poderoso Chefão do sindicato.
 Big Daddy, Maria. Embaixo Brandon e Harry, antes de entrarem no sindicato.

O negócio de Brandon no sindicato era proteger a todos. Brandon desejava proteger Big Daddy, desejava proteger Harry e desejava proteger Maria, o amor da sua vida. O lance pra proteger Maria era tão sério que pra ele era melhor que ela permanecesse ao lado de Big Daddy do que dele. Também dedicava-se a cumprir a Lei de Ferro do sindicato: aquele que trair, deverá ser morto. Já o lance de Harry era crescer, crescer, crescer, chegar ao topo... aos poucos foi ficando obsecado com a idéia de ser livre que começa a fazer com que ele passe por cima de todos que ficarem em seu caminho sem dó. Até mesmo Brandon... Brandon teve uma morte bem, hum.. amistosa? Mafiosa? Ele e Harry resolvem deixar um pouco de lado o trabalho e passeiam pela cidade em um dia ensolarado. Um céu azul. Nuvens brilhantes. Eles visitam o túmulo de seus amigos de gangue antes de entrarem na Millenion. O orfanato em que viveram quando eram criança. Quando Harry revela seu plano de matar Big Daddy pois este é um empecilho para que eles cresçam, Brandon saca sua arma, para cumprir a Lei de Ferro, porém hesita em matar o amigo. O mesmo não pode ser dito de Harry que dispara várias vezes contra Brandon, sem dó, e com um sorriso psicopata no rosto.
Acontece que antes disso, Harry estava investindo em um projeto secreto. Ele consistia em utilizar gente morta para criar uns monstrengos chamados necro-rise. Dessa forma, Harry teria seu próprio exército, muito mais forte que o de seus inimigos. Um dos cientistas que trabalhava nesse projeto reviveu Brandon, mas não como um monstro qualquer e sim como Beyond the Grave. A perícia com armas ultrapassou a morte e Brandon pôde retornar muito mais poderoso para proteger os que amava. Porém o seu "uso" é limitado. Beyond the Grave teve que se manter adormecido por um bom tempo. Nesse tempo, Harry mata Big Daddy e decide acabar com tudo que ele tocou, ou seja, Maria e a sua filha com Big Daddy, Mika Asagi. Então o anime chega no ponto em que começou, 13 anos depois, quando Mika procura por Brandon para protegê-la.
O interessante é que esse resumo rápido que eu fiz acontece em uns 15 capítulos. A subida na organização, os sentimentos dos personagens, é tudo muito bem analisado e explorado antes de chegar na hora da porrada com o despertar de Brandon. Eu também tenho uma certa preferência por animes curtos, de 26 (como gungrave) ou 13 capítulos. Acredito que nesses animes dá pra fazer histórias com início, meio e fim muito mais interessantes que com os animes de várias longas sagas... Voltando a Gungrave, quando Beyond the Grave é despertado, 13 anos depois da sua morte, ele tá com uma roupa super estilosa, duas armas poderosas (Cerberus, capazes de matar os orcmen, os monstros de harry) e carrega uma espécie de sarcófago com mais armas. Suas memórias estão embaralhadas e vagas. Harry já é o homem mais poderoso e influente da cidade. Chega a aparecer em revistas com títulos tipo 'o homem do ano' mas é conhecido no submundo como Bloody Harry. Seus necro-rise agora são orcmen, muito mais poderosos. Com a volta de Brandon ocorre o embate dele contra toda a organização Millenion não como vingança, algo mais para limpar a bagunça. Um a um, grave vai acabando com os membros mais importantes da organização até chegar no Boss, Harry.

 Harry e os quatro notáveis

Se você gosta de anime, gosta de máfia ou de monstros, eu realmente recomendo esse anime. A coisa mais legal de histórias de máfia é a dualidade entre o criminoso cruel e o sentimento de família envolvido entre os membros da máfia e Gungrave explora muito bem esse universo. Agora se quiser ver uma boa história baseada em fatos reais sobre máfia, eu já recomendo este filme aqui:

American Gangster (O Gangster aqui no Brasil) conta a história de um negro que conseguiu ser o maior traficante de drogas do seu tempo e de um policial (na verdade um grupo de policiais não corruptos) que está investigando-o. O negro, que agora nem lembro o nome, acaba chamando a atenção desse policial quando ele percebe que esse cara está assistindo a uma luta de boxe de uma posição melhor que a dos outros chefes da máfia. O filme mostra como ele começa e cresce rapidamente dentro do mundo do crime, assim como ele ama sua esposa e família. Uma das frases mais marcantes do filme é algo tipo assim que o policial diz pro gangster: "Eles não vão lhe ajudar. Sabe porquê? Porque você representa o progresso." Preconceito :o
Se você tiver bastante interessado em Gungrave, é bom saber que o anime na verdade surgiu de um jogo para playstation 2:
Assim como esse anime, não é um daqueles jogos superpopulares que todo mundo comenta, mas deve ser muito bom! Se alguém conseguir pra mim eu agradeço =D

Gente, o post demorou pra sair porque eu resolvi assistir ao anime pra lembrar de alguns detalhes e acabou que ao invés de escrever, eu ficava assistindo XD
Na hora de capturar as imagens também acontecia a mesma coisa...
Mas eu espero que tenha ficado bom
Abraços a todos!! o/

terça-feira, 11 de maio de 2010

Tear down the wall!!


O Pink Floyd é uma das bandas mais fascinantes que já escutei e uma das mais influentes na história do rock. Originou-se sob a liderança do guitarrista Sid Barret, porém este não tinha mais condições de continuar na banda devido ao intensivo uso de drogas que contribuiu muito com o desenvolvimento de sua doença mental. David Gilmour substituiu Sid nas guitarras e gradualmente Roger Waters, o baixista, foi tomando a frente da banda. Nessa fase aconteceu a explosão do Pink Floyd com o disco Dark Side of the Moon. Daí em diante foi uma sucessão de primeiros lugares com o lançamento dos novos álbuns. Há muita coisa para se falar sobre Pink Floyd, porém vou resumir essa postagem há um dos seus discos mais famosos:
O The Wall é um álbum conceitual, disco duplo, lançado em 1979. Fala sobre Pink, um rockstar ficcional que criou uma espécie de muro em sua consciência para afastá-lo das pessoas a seu redor. Pink contém um pouco de Sid Barret, e muito de Roger Waters. A idéia para o álbum veio de um show do Pink Floyd, durante a turnê do álbum Animals, em que a banda tocava em um estádio, Roger viu um fã pirando na frente do palco, acabando por cuspir no coitado. Arrependido do que fez, Waters teve impressão de que havia um muro entre ele e os fãs do Pink Floyd que curtiam o show. Assim, teve a idéia para o álbum The Wall, em que cada música representaria um dos tijolos do muro que construímos em nossa volta. Emprestou muito de seu passado para o personagem Pink, como a mãe super-protetora, o pai que morreu na guerra, os professores da escola que o reprimiam... Por exemplo, a música Another Brick in the Wall – part 2, uma das mais famosas do grupo, trata da infância de Pink na escola, a repreensão pelos professores... A coisa fica tão brava para Pink que este, já como um grande rockstar, num momento de alucinação devido ao uso de drogas, acredita que é um ditador fascista e seus fãs são uma grande legião de seguidores fascistas. Tudo termina com um julgamento interno na cabeça de Pink, em que sua mãe, sua esposa, seu professor, aparecem para testemunhar contra ele. Roger, o grande mentor de The Wall não pretendia limitar a história ao disco duplo, o que fez com que surgisse isso aqui:
The Wall, o filme, também conta a história de Pink, porém agora com belas imagens. O Filme de 1982 é um misto de cenas com atores reais e animação. Pink está em um quarto de hotel, um cigarro aceso, um filme de guerra passando na tv... Ele vai se lembrando de cada um dos tijolos do seu muro, tudo de forma não linear. Sem diálogos, tudo contado pela música do Pink Floyd. Eu costumo dizer que esse filme é na verdade o videoclip de um álbum inteiro. Os fãs deliciam-se a cada imagem, a cada música tocada. É impossível não pirar ao ouvir a introdução de Comfortably Numb! Em Another Brick in the Wall, os alunos da escola vão alienadamente em direção a um moedor de carne para serem moídas. A imagem daquela escola, dos alunos, me lembra muito a droga do moderno a escola em que estudei a vida toda. Em Run Like Hell, os fãs de Pink têm direito até a uma coreografia estilo nazista. Finalmente tudo culmina com uma fodástica animação em The Trial, o julgamento que mais parece um circo dos horrores. Por falar em animação, aqui vão algumas imagens do filme:

 As flores representam Pink e sua esposa

Pink como ditador, reparem que ele arrancou as sombrancelhas

Os martelos representam os seguidores de Pink marchando

A mãe de Pink abraçando-o

O Juiz dando a setença de Pink

Não parou por aí. O acontecimento histórico da queda do Muro de Berlim trouxe abaixo os escombros que se tornaram palco de um show também histórico:

Já separado do Pink Floyd, Waters tocou todas as músicas do The Wall, com orquestra e diversos convidados. Uma pena que ainda não tive oportunidade de assistir esse DVD e nunca terei a de voltar no tempo e assistir ao show... mas pelo menos poderei assistir ao próximo projeto, que é o de transformar o The Wall em um musical da broadway! Foda né? =D


Agradecimentos ao meu amigo Giovani que fez o banner do blog pra mim, valeu véi! =D
Abraços a todos!